sobre coimbra os olhos deitam-se e sonham o terem sido
quando o mar é a rua e a praia a minha varanda reinvento a cidade
2005, murtas a labuta continua

em 2005 continuava a trabalhar na praia da torreira a companha dos murtas, com o barco olá sam paio.
dos irmãos zé e antónio murta. o antónio era mais o homem de mar e o zé o de terra. creio que é em 2005 que falece o antónio em naufrágio à beira praia.
era, e é, opinião minha, uma companha familiar – da propriedade à própria composição da companha.
para além dos arrais e donos, não posso deixar de me lembrar da marlene, filha do zé, que era a responsável pela “contabilidade” da companha, e do redeiro, ti caetano da mata.
o pão nosso

o pão nosso nos dai hoje A TODOS!

uma memória do além tejo; portalegre; 2007

torreira; 2007