era uma vez o abraço

um simples gesto de quatro braços feito solidários amigos tocam-se cotovelos tão pouco para tanta fome a morrer nos olhos um abraço um abraço quantos por dar abraçamos a vida nunca um abraço doeu tanto
à companha dos leais
as flores também crescem no mar libertas de vasos e terras duras passam o tempo agora a sonhar os livros escreve-os o olhar
praia da leirosa; 2019
ti antónio acabou, torreira, 2006
torreira; 2019
torreira; safar redes; 2019
torreira; jim; safar redes; 2019
torreira; joão magina; 2019
torreira; 2012