dos nós e das mãos

poderás saber
que mãos
desataram os nós
dos afectos
que os houve
cegos
bem apertados
resta o
terem sido
nada mais
que mãos
refarão os nós
desatados
entrega ao tempo
o saber
se saber houver
capaz de
(torreira; 2011)