(alberto estrela; torreira; 2006)
boa noite estrela soube pelo teu filho você deve conhecer o meu pai o estrela a frase continua a martelar-me a cabeça que tinhas partido ninguém sabe para onde mas todos sabem que não voltas sabes estrela a vida é feita de encontros e desencontros nós há muito que não nos encontrávamos vinha e não te via e pensava está para o mar era normal e vai continuar a ser normal porque para mim estrela tu estás no mar e é por isso que não nos encontramos um abraço do teu amigo cravo
Lindíssimo!
Toda essa rudeza bela que é a vida do mar!
Homens duros, de rostos sulcados pelo sol e a marezia, e no entanto com coração leve de gaivota em terra!
Todos adeus, tantos até sempre!
António que amargura mora em ti! E tu deixas, consentes, enquanto ela vai te corroendo!? Porque a cultivas tu? O que te enche de prazer? Nessa dor , nesse remexer !? António, António!!!
cara amiga, este escrito é de 2010 por altura do conhecimento da morte de um amigo.só isso e tanto isso. natural a amargura no saber. apenas isso.
não sei se sou amargo, se o sentes… agora vou adoçar a boca com uma banana e um iogurte. venho da sesta e amanhã é sábado.
abraço doce