curva-se o mar
à bravura dos homens
quebram-se sobre
o barco as ondas
e passam
seguem os homens
o seu destino
indiferentes
sabem que ainda não
um dia
cheios de tanto terem sido
será o último
ficará o vazio de não ser
alojado no não ir
o homem é
onde o mar também
(torreira; companha do marco; 2010)