xávega, no tempo dos bois


o arrais joão da calada

o arrais joão da calada à frente da junta

 

a construção da memória

 
escrevo o tempo
na areia dos dias
e sei
que nada é eterno
apenas prolongo
o ter sido

 

as memórias
que ofereço
são o meu tempo
que deixa de ser meu
para ser nosso
para ser vosso

 

isso tenho feito

 
(torreira; séc. XX)

 

ao arrais joão da calada devo muito do que sei sobre as gentes e a xávega do seu tempo