cumprimentos de moliceiros
Dia: Março 15, 2014
xávega, no tempo dos bois
a construção da memória
escrevo o tempo
na areia dos dias
e sei
que nada é eterno
apenas prolongo
o ter sido
as memórias
que ofereço
são o meu tempo
que deixa de ser meu
para ser nosso
para ser vosso
isso tenho feito
(torreira; séc. XX)
ao arrais joão da calada devo muito do que sei sobre as gentes e a xávega do seu tempo