“Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a razão, mesmo vencida
não deixa de ser Razão”
antónio aleixo
há muito que soltei amarras
de cais seguros
o meu andar é o meu caminho
sempre o meu
venham os que assim quiserem
deixem-me os que não
aceito dos amigos a palavra
o abraço não o silêncio
mesmo se
serei barco até um dia
o dia em que
serei mar por já não ser
até lá serei sempre eu