à memória do arrais zé murta
zé pato
torreira; 2007
memória_28042012
memórias
memória_06042011
à memória do arrais zé murta _ a escolha
torreira; 2006
memória_05042011
do mar o peixe veio, com água se lava e é salgada
torreira; 2006
agostinho trabalhito e manel caldinho
torreira; 2006
memória_03042011
um dia
praia de buarcos; 2008
um dia
o meu poema vai levantar voo
das folhas brancas
um dia
o meu poema ave vai encontrar-te
na planície da ausência presente
e pousar suavemente
nos teus olhos sequiosos de luz
um dia
o meu poema barco
partirá para os mares de bocas
lábios gretados em busca de palavras
um dia
o meu poema
deixará de ser
meu
praia de buarcos; 2008
memória_02042011
cais do chegado; murtosa; 2008
maré cheia
o sítio marcado
a visita inevitável
o registo
impossível negá-lo
cais do chegado; murtosa; 2008
memória_310302011
torreira; 2006
deu cavala
um belo espectáculo
só isso
memória_25032011
torreira; antónio acabou; 2006
o ti antónio vai lavar o lavar o redenho – chalavar ou enchalavar, noutras praias
torreira; antónio acabou; 2006
memória_23032011
afinal temos janta
torreira; pedro caldinho; 2006
afinal ainda encontrou duas cavalas e das boas.
a janta está garantida
memória_quando o mar trabalha_22032011
ser barco
barco sr.ª da aparecida; à proa o arrais bolacha;torreira; anos 90
quantos o sonham
caminhar por sobre o mar
descobrir outras liberdades
inventar novos caminhos
como se voasse
pensam
o horizonte por limite
as ondas cócegas nos pés
andar assim sem rumo nem destino
ser barco
partir soltar amarras
cordas prisões grilhetas
convenções
e o regresso ?
há sempre terra no fim do mar
memória_22032011
até ao limpar do último peixe é xávega
torreira; pedro caldinho; 2006
o pedro a limpar o saco
ahcravo gorim Blog 