o amor desconhece o tempo
o amar é-lhe amigo íntimo
(xávega; o arribar da manga e amarrar para shuntar no alador; torreira; 2010)
abraço

o meu amigo agostinho trabalhito (canhoto) no alador

a manga do reçoeiro a passar no alador
resistir

o ti américo na manga do reçoeiro, no alador
a manga no alador
corre
o fim do lanço quase
os anos pesam
mais a rede
mais a necessidade
a língua espreita
o esforço
as ganas de continuar
um homem não é
uma máquina
resiste resiste resiste
está vivo muito

conhaque é conhaque, serviço é serviço
(torreira; companha do marco; 2015)