abraço

o meu amigo agostinho trabalhito (canhoto) no alador
quantos amigos
na memória de um só
nunca o saberei
no encadear
dos nomes e dos rostos
todos são um
amigos dão a mão
a amigos trazem-se
como num jogo de roda
meninos todos
rimos e cantamos os dias
juntos de novo
no abraço
(torreira; a manga no alador; 2013)