súbito
o tempo caiu
sob o tempo
vergou-se
um sorriso
espreita
tímido
do rosto cansado
o corpo
esse animal outrora
desobediente
cede
súbito
é sempre assim
o que é
não sabe como
ser
súbito!
ergue-te
e caminha
o teu tempo
ainda não caiu
sobre ti
toma a minha mão
e vamos por aí
em busca do tempo
para o varrer
nem que seja
por mais um tempo