a beleza do sal (122)


in memoriam luís cardoso

na salina do corredor da cobra (ecomuseu do sal) a alegria, o saber, o amor pelo sal, tinham um nome: luís cardoso.

bom conversador e conhecedor da história e das técnicas de fazer sal, era um excelente guia para quem visitava a salina.

partiu este ano e continua connosco. é esse o mistério da ausência presente, que pessoas como ele nos deixam.

abraço luís, salgado abraço

(este pequeno e mal amanhado registo, com uma nortada forte a perturbar o som, foi feito com o smartphone, em setembro de 2020, naquela que seria a última redura do ano.)

a beleza do sal (67)


acabou a safra de 2019

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ilha da morraceira; tirar; 12/10/2019

 
a safra de 2019 chegou ao fim, foi feita a última redura, tira-se o sal e arruma-se no armazém.
 
as alterações climáticas há dois anos que se fazem sentir com maior intensidade na produção do salgado da figueira da foz – falo do que conheço, não sei como correu nos restantes salgados do país -, não conhecendo números, nem é essa a minha intenção, mas pelo acompanhamento, mais contínuo e cuidado, que faço desde 2016 do trabalho dos marronteiros, tenho a sensação de que “a coisa não correu muito bem”.
 
este registo,sendo dos últimos do ano, é um convite aos amigos fotógrafos para um olhar diferente, que espero ter conseguido e de que gosto muito – o carlos santinho, pelo menos, gostou do que viu no lcd.