
falo agora de outra escrita de outras letras de outras linhas de outro poema da vida ainda e sempre as mãos serão destino dos olhos construtoras de caminhos e carícias fábricas de pão fêmeas rudes e ásperas ternas e solidárias as mãos rasgadas pelos sulcos da ria do mar da terra são ainda mãos mães de pai de mãe de dar as mãos olho-as guardo-as no fundo de mim para tas ofertar como se oiro como se sol as mãos
(torreira)