
pelos caminhos feitos de passadeiras cobertos os que do suor só sabem que nunca vão para longe pela mão dos que vão e vêm bastas vezes vêm e vão as mesmas e nós nós aqui a dizer que sim porque nada dizemos em voz alta mas murmuramos muito porém deram-nos a voz para falarmos alto dizermo-nos no silêncio da ria as palavras também vêm na rede as que escrevo as que te queria ouvir dizer de pé
(ao longe, muito perto, o meu amigo salvador belo, larga as redes da solheira)