quando o mar permite e o arrais consente, lá vai o fotógrafo dentro do barco, sentir o silêncio do mar e documentar o fazer do lanço.
neste registo pode-se ver que o barco navega paralelo à costa, em direcção a norte, procurando uma boa entrada.
pela bica da ré, o vitó vai controlando a primeira corda do reçoeiro que, neste caso é mais fina que os restantes rolos – não vai ser necessária para alar o aparelho, destina-se somente a permitir que o barco faça a entrada mais a norte. depois é recolhida e enrolada separadamente.
o mar estava calmo, por isso me deixaram ir, por isso fui. que fotografar pancadas de mar, de terra, é uma coisa, levar com elas em cima …não é conveniente, nem o arrais pode correr esse risco.
(torreira; companha do marco; 2011)