“Hölderlin” é um poema-livro do qual irei fazendo leituras de colagens que me pareçam congruentes
Mês: Março 2021
a beleza do sal (116)
“DO AMOR E DA AMIZADE” de rui caeiro
“DO AMOR E DA AMIZADE” (composição edificante) publicado em “Artes & Letras, novembro de 2014, faz parte do livro “OBRA REUNIDA”
crónicas da xávega (372)
“Secção de poesia” de josé luís peixoto
o poema “Secção de poesia” faz parte do livro “Regresso a casa”
entrevista a fotogénicos _ 26/03/2012
Entrevista com António Cravo (ahcravo)
Nasci a 4 de Dezembro de 1951, em Setúbal, descendente de murtoseiros e ílhavos. Baptizaram-me com o nome de António José Cravo, que mantenho. À beira de me reformar – poucos meses, espero – sou um homem sempre em busca. No meu cartão de visita pode ler-se: mestre de artes e ofícios/construtor de memória, diz tudo, e tudo o que diz é pouco para o muito que fiz e tenho para fazer.
Como surgiu a paixão pela fotografia?
Da forma mas natural, com uma máquina. Em Angola, quando fiquei sozinho o meu pai deixou-me a sua voïglander, depois foi começar a tirar fotos. Daí à revelação e às horas passadas na câmara escura da associação de estudantes, com uma sandes para ir comendo, foi um passo.
Faz da fotografia uma profissão ou um hobby?
A fotografia é um hobby e uma forma de proactiva de interagir com as pessoas e o meio, ou, como escreveu Mário Lúcio Sousa: “estou a morrer não estou?, então, cumpra-se a minha última vontade, quero um fotógrafo, pois o médico adia a morte e o fotógrafo perpetua a vida”. Para mim é isso a fotografia
Defino-me como mestre de artes e ofícios/construtor de memória
Possui formação especifica ou é considera-se um auto-didacta?
Auto-didacta do mais básico
Que equipamentos e softwares usa?
Uma Nikon d80 e uma Sony s200. O software é o paintshop pro X portable
Qual é o seu equipamento de sonho/eleição?
Não tenho. Compro sempre equipamento em fim de vida e a bom preço, por isso mesmo. O que importa é estar lá quando as coisas acontecem, ter as objectivas adequadas e saber registá-las.
Analógico ou Digital?
Agora digital, a definição depende da próxima máquina, quando necessidade e disponibilidade houver. Mantenho-me fiel à Sony porque tenho muitas objectivas herdadas da minolta 7xi
Qual a sua preferência quanto aos estilos de fotografia?
Não tenho, embora seja um ferrenho do fotojornalismo, quando se trata de xávega e da ria de Aveiro, aí estou eu.
Quando fotografa tem um propósito em mente ou deixa-se levar pelas oportunidades que surgem?
Ambas, mas vou muitas vezes atrás do que me interessa, neste momento está-me a dar gozo fotografar skim board. Mas dentro em breve começa a xávega e a ria de Aveiro (pesca, regatas, histórias).
Que acontecimento recente mais o levou a desejar lá ter estado como fotografo e porquê?
A xávega e as regatas de bateiras e moliceiros da ria de Aveiro sempre, são o “Acontecimento” e eu estou lá sempre que posso.
Dos trabalhos fotográficos realizados, qual foi para si o mais marcante e com qual mais se identifica?
Todos os que dizem respeito à xávega, nomeadamente a contribuição para o enriquecimento do site da Junta de Freguesia da Torreira, na homenagem aos pescadores e a elaboração de cerca de 100 fotopoemas sobre os pescadores da xávega da Torreira, de que foram impressos alguns exemplares e entregues à escola local, à Junta e ao Turismo.
Que projectos na área da fotografia tem para o futuro?
Xávega, muita, e continuar o levantamento documental das artes de pesca da ria de Aveiro
Quais as perspectivas actuais e futuras, que tem, da fotografia em Portugal?
Não tenho. As coisas acontecem independentemente de nós: acontecem. Sou um marginal activo.
Quais são os teus fotógrafos de referência?
Eugénio de Andrade e António Lobo Antunes
Qual a sua opinião acerca do nosso site e na sua óptica que melhorias poderiam ser feitas?
Gosto das alterações feitas, embora continue a pensar que o lettering lateral tem pouca visibilidade.
Deixe o link do seu site ou blog.
https://ahcravo.wordpress.com/
(nota: na entrevista aparece “hacravo”, quando de facto deveria aparecer “ahcravo”, por isso corrigi mas, continua a haver cravo (hacravo), pelo menos até ver 😉
os moliceiros têm vela (439)
“Poema VIII” do conjunto “MELODIA” de josé gomes ferreira
o “Poema VIII” faz parte do conjunto “MELODIA” (1932) inserto no livro “Poesia I”
As Mulheres no Salgado da Figueira da Foz
“Poema” de rui miguel fragas
“Poema” faz parte do livro “O Nome das Árvores”