
(torreira; 2007) – zé pato+arrais zé murta
verga-se o bordão ao peso do rolo não se vergam os homens que mais são de areia se faz o caminho do mar a companha é isto o sermos todos o mesmo e sabermos quando um mesmo é mais é esse o arrais não é mais só por ser é mais porque em tudo é da voz às mãos dos olhos ao corpo ele é a companha madrugada cedo a quotidiana leitura do mar o saber se há ou não mar de largar tarefa sua e sofrida ombros mais largos não apenas ombros de arrais