
dão-se as mãos dão-se as gerações no amor ao mar cresce-se com ele dentro atado aos pulsos marcado nos rostos salgando os pés gatinhando na areia no mar se fazem homens no barco a iniciação das ondas baptismo a pedido há mulheres aqui há mulheres aqui no esticar da corda no esforço conjunto há mulheres aqui onde a terra acaba mas os homens não há mulheres aqui
(torreira, 2007)