(praia de mira; 2009)
que dizer-vos destes tempos em que assisto a tentativas sucessivas de assassinato da memória? que dizer-vos da raiva angústia desespero destas gentes que são as as minhas que são as nossas que somos nós? quem seremos amanhã se nos querem roubar o hoje o ontem? quem seremos amanhã se nos querem roubar o sermos? o povo será sereno mas até a serenidade tem limites até quando?