
olho o que vi
e escrevo o que penso
por ter ficado a memória
de ter visto
o longe faz-se perto
tudo pode ser aqui agora
igual jamais
diverso porque recriado
dou-te o que recebi
como revejo hoje
não como o vi
o que te ofereço é
a minha memória
constrói a tua
estás vivo para criar
(regata de moliceiros; murtosa; bico; 2007)
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Adorei o poema!
obrigado, as palavras paralelas à imagem, por vezes com intersecções pontuais: eu