sentado no banco
da memória
recordo
o brilho nos olhos
as caravelas velas pandas
das navegações sem retorno imaginado
o aroma das anémonas
sem terra à vista
a música a desprender-se
das coisas
sem pauta nem maestro nem instrumentos
a música de dentro
em clave de sol e sonho
braços por dentro de braços
e mais braços ainda
abraços tantos a abraçar
recordo
(ria de aveiro; canal de ovar; torreira; marina dos pescadores)

Um poema desde blogue foi partilhado no Poesia Portuguesa para o passatempo “o poema mais comentado”, no passado sábado 24 de Dezembro.
O poema mais comentado em Dezembro ganhará um prémio a exemplo dos meses anteriores, pelo que bastará divulgar o evento entre os seus fãs para se habilitar ao prémio.
Um Abraço e Boas Festas
há natais assim, são mesmo do nascimento que falam, e a Poesia Portuguesa deu à luz, com o poema partilhado, mais umas palavras perdidas no ventre deste blogue.
é esta a criança:
http://portuguesapoesia.blogspot.com/2011_12_01_archive.html
cuidem bem dela que paternidade e apadrinhamento já teve