3 de agosto
depois de fixada a bica da proa, continua-se o “folheamento” dos costados do moliceiro.
neste registo o ti zé rebeço, de passagem pelo estaleiro, ajuda a dobrar uma tábua afeiçoando-a ao costado, enquanto o mestre zé rito aperta a madeira com os “grampos”.
em breve o barco estará fechado.
uma coisa é verdade e constante na torreira: a construção de um moliceiro é ponto de encontro de todos, não falando das visitas.
o mestre não tem aprendizes: tem amigos

2 de agosto
depois de colocadas as cavernas e os braços e com uma cinta de costado. faltava a colocação da bica da proa para que o moliceiro tivesse a sua forma final.
o mestre zé rito, ajudado pelo amigo nuno cunha (setenove) fixa a bica da proa.
a beleza do moliceiro enriquece-se a cada dia

30 de julho
o molde
os mestres contrutores navais passavam aos aprendizes o seu saber não só pelo ensinamento das boas práticas, mas também pelos modelos de que serviam para a construção dos barcos.
os paus de pontos e os moldes, são dois exemplos.
neste registo o mestre zé rito, usa o molde das cavernas e braços – que lhe foi oferecido pelo mestre joaquim raimundo e posteriormente adaptado a seu gosto – para recortar mais um braço de um pedaço de pinheiro manso

30 de julho
continuação da feitura e montagem dos braços. neste registo o “afeiçoar” de um braço

29 de julho
o mestre zé rito a fazer “braços” e vê-se já o barco com tábuas de costado

26 de julho

18 de julho
